Doze anos depois, THE CULT

Faltam 24 horas para recordar (assim espero) um dos concertos da minha vida: The Cult, ao vivo no já demolido Dramático de Cascais, em 1994. Foi há 12 anos, tinhamos alguns de nós 15, outros 16, alguns 17. Muitos já os tinhamos visto um ano antes no sensacional gig no Garage e, um dia depois, na miserável actuação no Estádio José Alvalade, entre Suicidal Tendencies (Pxxxxxxx!!!) e Metallica (brutaaaaaal!). Para todos os efeitos, aquele, o de Cascais é que ia ser. E foi. Muita jola, duas horas de rock n' roll como já não se faz, o Ian Astbury a trocar olhares e a tocar a mão da S. (só faltou chorar, hã? eheheh), o Billy Duffy a agradecer com um piscar de olhos o cachecol que a P. lhe atirou. Pelo meio, todos os clássicos Nirvana, Lil' Devil, Spiritwalker, Horse Nation, Brother Wolf Sister Moon, Revolution, Love, Rain, She Sells Sanctuary, Peace Dog, Love Removal Machine, Earth Mofo, Fire Woman, etc, etc, etc.

Como esse CULTO sempre nos ensinou: «For Rockers, Ravers, Lovers & Sinners!» Nem mais.

Tinhamos 15/16/17 anos e aquilo foi grandioso! Como grandioso foi o final de noite na baía de Cascais, a conversa, o ombro amigo e o carinho da S.; a P. e o R. a rebolarem na areia como gente grande. «Aiiiii, os meus pulsos!»

Dentro de 24 horas, ali onde o Trancão abraça o Tejo e patrocinados pela Super Bock, eles lá estarão a fazer uma espécie de terceira parte de uma das bandas que ainda sabe o que é Rock n' Roll, os grandes Franz Ferdinand. E nós lá estaremos, 12 anos depois! E da gang faltará apenas um...

«And the wind will blow my fears away» Dá-lhe Ian!!!!!