Tudo ao Moggi e fé em Deus!

É o grande escândalo do novo milénio no futebol italiano. O director-geral da Juventus, Luciano Moggi, uma espécie de José Veiga (Benfica) ou Carlos Freitas (Sporting) lá do sítio, foi apanhado em conversas telefónicas com árbitros, dirigentes da arbitragem, directores da Liga, presidentes de outros clubes, futebolistas, empresários de jogadores e até apresentadores de televisão. Moggi trata-os a todos como se de peças de um tabuleiro de xadrez se tratassem. À UEFA, pede este e aquele árbitros para os jogos da Juventus; à Liga italiana, exige aquele e o outro juiz de futebol para os jogos; aos apresentadores de televisão, ordena que façam apreciações positivas a árbitros com prestações negativas e vice-versa; e, por alturas das transferências de jogadores, é ouvi-lo a dizer que este vai para aquele clube, que o outro já não vai para este mas sim para aquele emblema, etc, etc, etc.
E o que mais incomoda é o modo como ele fala com toda esta gente e, pior, a subserviência com que todos lhe respondem...
Não admira que, nos últimos anos, a Juve tenha conquistado sete campeonatos de Itália, uma Liga dos Campeões, etc, etc.

Pensavam que era só em Portugal, não? Cosa nostra...