Nunca! Nunca! Nunca!, ou... Gritos Mudos

Falta uma semana para as eleições e uma coisa vos garanto: Cavaco Silva NUNCA será o meu presidente:

1. Porque, se fosse, eu teria vergonha de dizer que o meu presidente seria o mesmo que, por diversas vezes, enquanto primeiro-ministro, lançou cargas policiais sobre manifestantes - numa dessas vezes, inclusive deu ordem para que tiros fossem disparados, com consequências gravíssimas para um jovem, que além de ter ficado paraplégico, vê o seu caso arrastar-se há 11 anos em tribunal, porque nenhum juiz consegue decidir se ouve, ou não, intenção por parte do senhor agente. Com tudo isto, continua sem ser indemnizado...
2. Porque, em tempos, quis ressuscitar a Censura, ou seja, quis acabar com a liberdade de expressão, mandando calar Herman José e o seu programa Humor de Perdição e permitindo que uma terra governada por gente do seu partido censurasse José Saramago...
3. Porque, como dizia, um dia destes, um amigo brasileiro, «porra, vocês vão querer dar poder a um f.d.p. que quis acabar com o Carnaval?», recordando o ano em que Cavaco retirou a habitual folga de terça-feira...
4. Porque nenhum companheiro de profissão merece levar com as cuspidelas constantes de Cavaco Silva a cada vez que abre a boca para falar (felizmente, são poucas as vezes...)
5. Porque teria como presidente um sr. Silva que se presta ao ridículo e à humilhação de aparecer a sorrir ao lado de Alberto João Jardim, o mesmo que, nas recentes legislativas, o tratava como um reles cão... Fraco!
5. Porque Cavaco é o mentor de uma nação de gente medíocre, de políticos medíocres, é o mentor de um tal de Santana Lopes, então secretário de Estado da Cultura, pasta fundamental mas que nem Ministro tinha.
6. Por último, porque uma das coisas que mais prezo é que não me chateiem e CAVACO CHATEIA-ME!!!