Oh chuva não fujas de mim!

Acabei de regressar do terraço, onde fumei o último cigarro do dia -- sim, que esta casa agora, com a chegada da M.R. mais parece uma OMS onde tudo é proibido :) -- e, com enorme alegria, constatei que, com o regresso da chuva, regressou também o ribeiro ou ribeira que, até há dois anos, antes da seca, corria no bosque mesmo em frente às janelas da minha casa. Com o tal ribeiro ou ribeira, voltou também um pequeno lago.
Resta-me agora esperar que a natureza faça o resto e que, como até há dois anos, volte também o enorme rebanho de ovelhas e cabras que, dia sim dia não, se abastecia mesmo aqui à frente, e que voltem também os bandos de patos que faziam do tal lago um dos seus locais de passagem diário.
Entretanto, com a chuva e com o frio, chega igualmente o cheirinho a lareira que, a toda a hora, pode sentir-se aqui e ali, ao longo da rua onde vivo, à janela, no terraço, junto à porta.
Serve tudo isto para dizer que, apesar de viver junto à praia, o Inverno tem mesmo o seu encanto neste cantinho da Margem Certa. A Sul, claro!

p.s.1: alguém que ajude: diz-se e escreve-se «ribeiro» ou «ribeira»?

p.s.2: o título baseia-se em algo que vi nesta navegação pela blogosfera